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Mina de ouro romana do Conhal do Arneiro
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Mina de ouro romana do Conhal do Arneiro |
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Aurifer Tagus – Tejo aurífero
O Conhal do Arneiro, resultou do processo mineiro de exploração dos aluviões auríferos a jusante das Portas de Ródão e a So da Serra de S. Miguel, empreendido através do des- monte gravítico dos depósitos sedimentares, utilizando a força erosiva da água.
A exploração mineira do depósito de terraço do Conhal do Arneiro insere-se num complexo sistema geoclimático localizado a Sudeste da Serra de São Miguel, na margem esq.ª do tejo. A exploração aurífera ter-se-á desenvolvido durante e período romano e terá continuado nas épocas consequentes. no séc. I, o naturalista romano Plínio, O Velho – autor da monumental compilação científica Naturalis Historia -, refere a exploração destes depósitos associados ao tejo como Aurifer Tagus.
O que se observa no Conhal do Arneiro são os vestígios da exploração aurífera levada a cabo pelos romanos e sucedâneos, formados por colossais montículos de aglomerados de pedras rolantes – seixos rolados de quartzito - em amontoados de configuração cónica arredondada ou em extensas fiadas com várias dezenas de metros de extensão designadas por conhos, numa área de 90 hectares.
A exploração do depósito de terraço terá sido feita de acordo com as técnicas de exploração mineiras conhecidas e vigentes durante o domínio romano
Acesso De Nisa, seguindo a EN18 para Norte, tomar a EM527 para Arneiro.
Visita Livre
Entidade Naturtejo - Empresa de Turismo
Conhal
Designação local para os amontoados de pedras rolantes (conhos).
Extracção do Ouro
As técnicas de exploração mineira utilizadas no Conhal do Arneiro apresentam simi- litudes com as de Las Medulas (Espanha), Património Cultural da Humanidade pela UNESCO.
Os depósitos auríferos seriam desmanchados pela força erosiva da água captada e armazenada na bacia hidrográfica da Ribª de Nisa, através de um sistema hidráuli- co. Canais de encaminhamento de água talhados a meia encosta, como a Vala dos Mouros, eram direccionados para os depósitos sedimentares. A jusante situavam-se os tanques de decantação e lavadouros onde eram separadas as pepitas de ouro, técnica semelhante à utilizada pelos garimpeiros do Rio Ocreza. Este método garan- tia ouro puro. O volume de sedimentos trabalhados por decénios terá sido superior a 10 milhões de m³ para terem sido extraídos pouco mais de 3 toneladas de ouro.
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